Prestar serviços aos cidadãos com eficiência é o grande desafio dos gestores públicos. Confira nesta matéria como a IA pode ser utilizada como estratégia e solução.

A Inteligência Artificial (IA) tornou-se uma força revolucionária, incorporando-se profundamente na rotina das pessoas. O que antes era considerado ficção científica, hoje é caracterizado pelo avanço tecnológico, alterando interações e redefinindo o futuro em diversas áreas. Quando o assunto é administração pública, isso não é diferente.

Dentro da gestão dos municípios, a IA possui um grande potencial de transformação, podendo aprimorar a comunicação entre governo e cidadãos. Seus benefícios abrangem desde o aumento da eficiência operacional até a tomada de decisões estratégicas fundamentadas em dados, além de gerar maior transparência e agilidade em procedimentos. A aplicação deste recurso pode, por exemplo, compreender desde a identificação precoce da evasão escolar até a otimização da arrecadação fiscal.

Dessa forma, cidades em todo o mundo estão se mobilizando para implantar ferramentas que as tornem mais eficientes, seguindo os preceitos das smart cities. Segundo a multinacional Goldman Sachs, a expectativa é de que a IA aumente o PIB global em 7% ao ano durante um período de 10 anos, representando um crescimento exponencial para todos.

Investindo na expansão inteligente da IA com segurança

Apesar dos benefícios nítidos gerados pela adoção da inteligência artificial no setor público, essa prática não é isenta de desafios. Garantir diretrizes para temas como segurança de dados, privacidade, ética e acessibilidade é indispensável para gerar uma expansividade saudável com essa solução. Portanto, para lidar com esses desafios, é preciso investir em parcerias com uma abordagem séria, responsável e transparente.

Indo ao encontro dessa necessidade, a Betha Sistemas, uma das maiores desenvolvedoras de software do Brasil, tem se mostrado à frente dessa revolução. Desde 2018, suas soluções são um exemplo prático de como a digitalização, apoiada por inteligência artificial e análise de dados, pode redefinir o relacionamento entre cidadãos e a administração pública. Uma de suas inovações é a BETH, uma assistente virtual exclusiva para as cidades.

Desenvolvida para tornar a comunicação e a prestação de serviços aos munícipes mais ágil e eficiente, ela recebe solicitações e as responde com aquilo que foi solicitado, sem qualquer intervenção humana. Isso é possível porque tecnologias de ponta como o Processamento de Linguagem Natural (NLP) e Entendimento de Linguagem Natural (NLU), estão presentes no coração dessa solução. Enquanto a primeira permite a interpretação da linguagem humana, a NLU se dedica a compreender o contexto, intenção e nuances da linguagem. Juntas elas possibilitam uma interação mais fluida e contextualizada entre o ser humano e a máquina

BETH: um exemplo na prática

Quando uma cidadão entra em contato com a BETH e pede para marcar uma consulta médica em seu bairro, a NLU se esforça para decifrar a intenção, a especialidade médica e o local desejado, permitindo uma resposta precisa e direcionada. A eficiácia e personalização da experiência refletem a força da inteligência artificial no setor público.

O desafio de expandir com robustez e inteligência

O trabalho a partir da integração de NLP e NLU é capaz de gerar resultados incríveis na conexão entre cidades e cidadãos. No entanto, o desenvolvimento e a implementação de tais sistemas não são tarefas simples. É imprescindível uma base de dados rica para treinamento, investimento em pesquisa e desenvolvimento, além de uma equipe multidisciplinar de especialistas. Ainda, integrar a NLU em infraestruturas de TI já existentes requer colaboração interdisciplinar

Para o CEO da Betha Sistemas, Aldo Garcia, os desafios de desenvolver soluções de software que empregam NLU se assemelham, em muitos aspectos, aos enfrentados na utilização de produtos baseados em Machine Learning, dada a correlação entre essas áreas. “Primeiramente, a criação e treinamento dessas soluções demandam um grande volume de informações, introduzindo complexidades tanto na gestão quanto em seu controle, especialmente quando envolvem dados sensíveis ou confidenciais”, conta o CEO.

Em suma, estas palavras refletem a dualidade de oportunidades e desafios na integração da IA na gestão pública. A partir de subáreas como a NLP e NLU, sua utilização consciente e responsável será crucial para assegurar a expansão das cidades e a conexão com os cidadãos, ao mesmo tempo em que os desafios e as preocupações precisam ser devidamente abordados. Entretanto, soluções bem estruturadas, inteligentes e seguras, como a BETH, estão prontas para trabalhar ao lado dos gestores públicos nesta jornada complexa, mas altamente promissora.

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Fonte: www.betha.com.br